Posts publicados na categoria Comportamento

02mar 16

As desculpas que damos pra justificar nossos erros

desculpas

Inferno astral me parecia uma boa justificativa pra maré de azar que anda acontecendo comigo. É mais fácil pensar que os astros estão de mal comigo, do que admitir um erro causado único e exclusivamente por minha culpa.

“Ah, mais isso me levou a fazer aquilo que deu merda”, foi outra tentativa pra me sentir um pouco menos pior. Uma desculpa que usa o outro como fator para o erro não pode ser levada à sério, e isso é óbvio até mesmo pra mim. O erro do outro não diminui o nosso próprio.

“Errar é humano”. Outra expressão muito usada quando nos pegamos diante de algo nós mesmos cometemos. Ser humilde é compreender que somos imperfeitos. Não quer dizer que ao fazer isso estamos nos isentando da culpa. Mas sim que estamos aceitando nossa própria natureza, com tolerância e bondade.

A parte mais difícil, é se perdoar. É preciso dedicação e esforço para consertar o estrago, mas ficar olhando pra trás o tempo inteiro é algo que pessoas atoladas fazem. Não podemos mudar o passado, mas podemos viver de forma mais consciente no presente pra evitar que os mesmos erros sejam cometidos no futuro.

Temos fraquezas, limitações e equívocos de julgamento e aprender a lidar com nossas emoções é o primeiro passo pra mudar.

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09dez 15

Dicas para escolher um apartamento para morar

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Algumas pessoas sabem de tanto que falo no facebook e posto no snapchat (@andressaroeder), mas me mudei a pouco tempo. Decidi fazer esse post por que escolhi um apê com diversos problemas e aprendi muito com isso, então queria dar umas dicas para vocês avaliarem bem o apê antes de fecharem contrato.

Quando vocês forem ver um apartamento, além do espaço (principalmente se vocês já tiverem alguns móveis), aconselho olharem detalhes como:

– Espaço para máquina de lavar e onde estão saída e entrada de água para ela.
– Se sua máquina cabe, confere se ela passaria na porta e caso precise remover, qual o estado das dobradiças para remoção (tive problema com isso no meu apê).
– Estado da privada: se está apenas suja ou manchada a ponto de ter que trocar.
– Se todas as luzes e tomadas estão funcionando.
– Se a pintura está correta.
– Se o piso está nos conformes e se vai precisar de muita limpeza nos rejuntes.
– Se as janelas abrem e fecham facilmente.
– Estado da pia da cozinha e dos armários que estiverem presentes no local.

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De preferência, já imagine opções de móveis e lugares para eles para ter uma noção do que vai caber tudo que você pensa em por nele e o que é necessário para morar.

Antes de fechar o apartamento, converse bem com o corretor para ver se caso precise de reformas, se eles cobrem e as taxas que tem para sua saída ao final do contrato.

Acho que falei as coisas principais, mas quem tiver mais coisas para ajudar quem está escolhendo um apartamento para morar, comente aqui!

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30out 15

Um pouquinho de cada

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Algumas pessoas com as quais me envolvi me fizeram aprender coisas bobas que carrego comigo até hoje. O pouco de cada um que me contagiou e que guardo de bom.

Aprendi a degustar um vinho.

vinho

Pode ser pelas degustações que fui. Mas acredito de verdade que aprendi a degustar nas noites assistindo séries e apreciando um vinho diferente enquanto a gente dava boas risadas.

Aprendi a gostar de diferentes gastronomias e de diferentes sabores de pizzas.

cozinhando

Claro que não só nos bons jantares fora, mas também nas tentativas frustadas de fazer jantares juntos ou de tentar fazer algo novo para ele.

Aprendi a descansar.

cama

As vezes dormir no meio da tarde por estar um pouco livre ou deitar apenas por que é bom, é um ato de luxo que não sabemos que podemos nos dar. Ficar calada do lado de alguém também pode ser muito bom.

Aprendi muita coisa boa e aprendi com muita coisa ruim. Mas do mesmo, eu levo um pouco de cada pessoa comigo.

Por isso eu:

Quando eu assisto uma série, eu bebo um vinho.

Quando eu deito para descansar, eu fico calada.

Quando eu quero cozinhar, olho a receita por cima e invento algo que pode dar errado.

Quando peço um suco, peço de laranja com morango.

Quando peço uma pizza, quero de abobrinha, frango ou conheço algum sabor diferente por curiosidade.

Quando eu conheço alguém novo, eu olho no olho.

Mas quando eu vejo que acabou… eu simplesmente vou embora.

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20jul 15

5 grupos de amigos da atualidade

Amigos são uma parte essencial do nosso dia a dia, por isso, estão presentes em todas as nossas ficções preferidas. Separei 5 grupos que são inseparáveis mesmo quando não estão juntos.

Orphan+Black+amigos

ORPHAN BLACK

A amizade de Sarah e Felix é inquestionável. Juntos desde a infância, eles se ajudam sem nem ao menos perguntar o que aconteceu. Com a descoberta do #CloneClub novos integrantes começaram a fazer parte dessa amizade. Acrescente Cosima, Alison e Helena e o grupo está completo para se meter em enrascadas e aventuras.

pretty+little+liars+amigos

PRETTY LITTLE LIARS

Desde o incidente do primeiro episódio, as quatro amigas da pequena cidade de Rosewood vivem juntas. Elas dividem dramas, segredos, alegrias e até a insegurança de ser a próxima vítima da tão temida -A.

faking+it+amigos

FAKING IT

Karma e Amy são daquelas bffs inseparáveis. E para ajudar a amiga que sonha em ser famosa na escola, Amy faz qualquer coisa! Até fingir ser lésbica para se tornar popular. Juntas elas descobrem sentimentos, quando uma das amigas se apaixona pela outra.
Além da amizade das meninas, outra dupla chama atenção pela amizade e parceria. Liam e Shane, compartilham segredos e contam sempre um com o outro.

2+broke+girls+amigos

2 BROKE GIRLS

Após ver sua vida desmoronar, Caroline resolveu começar do zero junto com sua nova amiga Max. Entre uma trapalhada e outra, as duas trabalham juntas e buscam realizar o sonho de ganhar dinheiro com a própria marca. A vida de Caroline pode ter se tornado difícil depois de ficar pobre da noite pro dia, mas ela ganhou uma verdadeira amiga para a vida inteira.

sense8+amigos

SENSE8

Imagina dividir seus pensamentos e habilidades com outras pessoas? É isso que acontece com os Sensates. Quando o grupo formado por Will, Lito, Riley, Kala, Capheus, Wolfie, Nomi e Sun descobre que faz parte dessa experiência única, eles se tornam parte um do outro e compartilham momentos em diversas situações de mundos diferentes.

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BÔNUS: FRIENDS

A melhor série que trata do universo da amizade não poderia ficar de fora. Com muito humor, Friends detalha o cotidiano de Mônica, Rachel, Chandler, Phoebe, Ross e Joey. Os seis amigos são uma família completa e nos deixam com desejo de formar uma turma tão linda quanto a deles.

Conhece outra série que tem um grupo de amigos do qual você gostaria de fazer parte? Compartilhe com a gente!

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13jan 15

Móveis para decorar sua casa!

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Nessa fase de decorar casa eu cai em um site que tem móveis muito lindos e maravilhosos para deixar qualquer ambiente um charme!

A loja Trekos e Cacarekos não é a mais barata, mas pra quem quer coisas diferentes e legais em casa pode ser uma boa pedida.

Confiram esse móveis apaixonantes:

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Curtiram?

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03set 14

Namoro a distância

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Sempre fui o tipo de pessoa que acredita que namoro à distância é algo que não funciona, eu até acho que possa funcionar por um tempo, mas quando a carência começa a se fazer presente e a ausência começa a ser sentida tudo pode degringolar. Sei que quando a gente ama, a gente tenta, quando encontramos aquela pessoa especial fazemos o possível pra dar certo, e como nunca passei por um relacionamento assim, conversei com a Natália Fornari que já namora faz 1 ano e meio e tem aproximadamente 1000km que a separam do seu amor, ele está no MT (Mato Grosso) e ela em SP.

Natália e igor

VIVIANE LIMA: É a primeira vez que você namora à distância?

NATÁLIA FORNARI: Não é a primeira vez que eu namoro à distância, mas é a primeira que tem dado certo.

VIVIANE LIMA: Quanto tempo faz que namora?

NATÁLIA FORNARI:  Namoramos a um ano e meio.

VIVIANE LIMA: Como se conheceram?

NATÁLIA FORNARI: Nós nos conhecemos pela internet, no Twitter. Tudo começou com uma brincadeira, depois fomos evoluindo o contato por facebook, SMS, ligação, skype (nessa ordem) e no fim nos encontramos finalmente.

VIVIANE LIMA: Qual maior dificuldade que encontraram?

NATÁLIA FORNARI: A maior dificuldade é a saudade. Tem hora que da vontade de largar tudo e ir embora pra ficar junto pra sempre. Mas o skype da uma boa ajudada.

VIVIANE LIMA: Rola um ciúmes maior por estarem distantes?

NATÁLIA FORNARI: Ciúmes rola sim e bastante, mas acho que quando o relacionamento é desse jeito, a gente acaba concentrando todo ele em uma pessoa específica. Eu não tenho ciúmes de todo mundo, porque se for ser assim, eu enlouqueço, daí então eu tenho algumas meninas que são o foco.

VIVIANE LIMA: Qual a melhor parte de ter uma relação assim?

NATÁLIA FORNARI: A melhor parte é que não existem muitas brigas, porque quando estamos juntos não tem porque brigar! Fora que damos valor a umas coisas que muitos casais que moram pertinho nem ligam, tipo andar de mãos dadas pela rua ou assistir nossa série favorita juntos.

VIVIANE LIMA: Como você lida com a carência?

NATÁLIA FORNARI: Quando a carência bate forte, ligamos um pro outro e conversamos sobre isso. O skype realmente da uma forcinha pra que ela não bata assim tão forte, mas principalmente quando saímos com nossos amigos, bate aquela carência e um liga pro outro no meio da balada.

VIVIANE LIMA: Já surtou e pensou em terminar?

NATÁLIA FORNARI: Nunca, já brigamos mais sério algumas vezes, mas nunca surrei a ponto de falar “vamos terminar”, mas o começo é o mais difícil, Vi, porque a gente não tem muita certeza se agüenta a situação e se vai dar certo.

VIVIANE LIMA: Que conselho você dá pra quem está pensando em engatar um namoro a distância?

NATÁLIA FORNARI: Pense bem. Hahahahahahahaha não sério, pense principalmente se você GOSTA DA PESSOA, porque se você não a ama o suficiente, você não terá energia e nem vontade pra fazer esse relacionamento dar certo. O medo de não dar certo está condicionado pra qualquer relacionamento, mas  à distância tem que ter um “cuidadinho” especial. Mas basicamente, avalie se você ama essa pessoa, porque se nem você estiver tão afim de namorar, nem comece. Evita um sofrimento desnecessário.

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30jul 14

Mãe Solo

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A página se chama Mãe Solo e é projeto da Thaís Leão Gouveia, uma designer  que viu sua vida mudar ao se tornar mãe solteira. Desde sua licença maternidade que ela resolveu colocar seu dia-a-dia em ilustrações pra lá de fofas que retratam a realidade de muitas mulheres brasileiras.

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 Bate papo com a Thaís

SMART GIRLS: Porque você resolveu criar a página Mãe Solo?

THAÍS LEÃO:  Comecei desenhando situações do meu dia a dia como mãe, sobre as crises de não saber o que tá acontecendo, do troca-troca de fraldas e todas essas coisas que orbitam a vida de uma mãe solteira de primeira viagem… fui postando elas na minha timeline, até pra socializar também. Meus amigos acharam engraçado e contaram pros amigos e os amigos dos amigos acharam bacana também, e ai começaram os pedidos de criar uma página com as tirinhas e eu fui lá e criei. Não sabia que ia dar esse rebuliço todo.

SMART GIRLS: Qual maior dificuldade que você enfrentou sendo mãe solteira?

THAÍS LEÃO:  Puts, sou meio ogra, acho que por isso pulei a parte de me importar sobre o que os outros pensam dessa minha invenção de família. Fora isso só a coisa de não ter com quem dividir o cuidado da cria, são 24h de “se vira nega”.

SMART GIRLS:  Como foi conciliar família, amigos, trabalho com a vida de mãe?

THAÍS LEÃO: Ah, foi “pessoas tenho um filho, lidem com isso”… ainda não tenho certeza de como vai ser, meu filho só tem 2 meses também, difícil ter parâmetro. Pra não morrer de tédio saio de dia com a cria amarrada, trabalho fica pra quando ele dorme (pra minha sorte ele capota as 18h e vai levando até as 7h manhã, parceirásso <3) e amigos o tempo vai dizer quem vai quem fica.

SMART GIRLS: Você ouviu muitas críticas por ter engravidado? 

THAÍS LEÃO: Bem, quando engravidei todo mundo que conheço tentou me dar uma visão BEM realista da minha situação e de como ter um filho naquele estado ia ser difícil. A verdade é que engravidei d’uma relação delivery, cursando o penúltimo semestre da faculdade, ainda estagiando e morando numa república de esquerdistas na Lapa, mas como bem disse um amigo: “se não fosse assim não era eu”.

SMART GIRLS: O que você espera pro futuro?

THAÍS LEÃO: Quero um fogão a lenha, um ótimo plano de internet, pelo menos 2m² de terra pra pisar e que meu filho não seja machista (senão o negócio vai ficar pequeno pro lado dele)… ou pelo menos bom humor pra levar a vida, rs.

SMART GIRLS: Quem foi ou foram as pessoas que mais te apoiaram nesse processo?

THAÍS LEÃO: Acho que todo mundo, quando viram que eu tava determinada todo mundo abraçou a causa, minha família meus amigos, todos foram muito queridos.

SMART GIRLS: Que conselho você deixa pra quem está grávida e não sabe o que fazer?

THAÍS LEÃO: Deixo a frase que populou meus pensamentos quando descobri que tava grávida: “Nada é tão grande ou poderoso que não possa ser simplesmente atravessado”… quando menos se espera você já tá do outro lado da história. Pelo menos de alguma história.

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07jul 14

Poliamor e a confiança

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Ser poliamorista, não quer dizer ser bissexual. Mas uma pessoa bissexual pode ser adepta da modalidade. Particularmente nunca me imaginei em uma relação onde eu e meu parceiro pudêssemos nos relacionar com outras pessoas abertamente, primeiro porque certamente não saberia lidar com isso, segundo porque na minha visão comprometimento é entrega e entrega significa estar plenamente com o outro. Mas não estou aqui pra falar de mim ok?

Acho que dentro de uma relacionamento aberto, onde existe sinceridade entre ambas as partes e onde ambos estão de acordo, faz-se o que quiser. Pra isso é preciso ser bastante esclarecida e ter muita maturidade pra lidar com as consequências desse estilo de vida. Mas pra quem pensa que poliamor só trata de bacanal, está enganado(a).

A prática vai muito além do sexo, se trata de conseguir se conectar com mais de uma pessoa e sentir que por mais que exista um sentimento ninguém é dono de ninguém. Em muitas culturas em outros países é possível ter mais de uma esposa (não vamos entrar em questões machistas e falar do porque não pode o contrário).

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Conversei com uma amiga chamada Lolla Arantes, que é adepta do estilo de vida pra entender melhor sobre o assunto.

Veja o depoimento dela abaixo.

Eu passei a me considerar poliamorista aos 19 anos depois de descobrir que minha dificuldade a se apegar em apenas uma pessoa tinha nome. Desde bem nova eu estava envolvida com mais de uma pessoa ao mesmo tempo de forma afetiva e isso sempre me trouxe muitos conflitos, muitas criticas. Diferente do que as pessoas pensam o poliamorista não é a pessoa da orgia, não necessariamente você fará sexo com todas as pessoas ao mesmo tempo, as relações podem ser sim separadas. Muito menos é uma relação de traição pois todas as pessoas envolvidas devem estar cientes do que acontece sendo poli ou mono.

Sempre me relacionei com pessoas mono mas nunca fui aberta pra explicar como me sentia principalmente porque não entendia completamente o que se passava comigo. Com meu atual namorado hoje é bem tranquilo, mas no começo ele não entendia muito bem. Acabamos optando por ter um relacionamento aberto assim eu posso exercer meu ‘eu poli’ e ele tbm tem liberdade para ficar com outras pessoas se quiser o que é muito justo! Nós combinamos que se eu me apaixonar por mais alguém essa terceira pessoa teria que aceitá-lo também para podermos viver a relação tranquilamente. A maior dificuldade de me relacionar com alguém mono é o ciúmes pois é um sentimento que não existe em mim e ter que se esquivar disso é muito sofrido as vezes porque eu acho que o poliamor é o amor livre, livre pra tentar, pra experimentar, pra se apaixonar loucamente e depois sentir que passou. A união do poliamorista é puramente no coração, não tem a ver com o físico, com sexo, com aliança. Isso tudo é consequência.

Abaixo outros dois depoimento de pessoas que não quiseram se identificar.

Anônimo:

Sempre tive facilidade em me relacionar com mais de uma pessoa, estando todas de acordo… foi um processo muito natural desde a adolescência, mas sempre tive relações tanto mono quanto poli. Pra mim, relações poli significam o entendimento de que amor e prazer podem ser maiores quando divididos com confiança.

Na idade adulta, comecei um namoro mono e depois de um tempo passamos pra poli com um acordo, depois fomos abrindo mais aos poucos, ainda estamos juntos e lidamos com isso de forma muito saudável, com bastante diálogo e respeito.

 Anônimo:

Quando minha namorada se envolveu com outra pessoa e eu fiquei feliz. Já conhecia e concordava com poliamor antes disso, mas foi com isso que percebi que poderia funcionar pra mim. Poliamor pra mim significa ter cumplicidade e liberdade. Já, uma vez. A culpa constante e as expectativas irreais foram o que mais me incomodaram.

Esse é o trecho de um texto que minha amiga Lolla me mandou, achei bem interessante por isso resolvi compartilhar:

“Agora eu estou bem. Sozinho, dentro dessa perspectiva monogâmica mundana. Mas vejo que não existem diferenças entre relacionamentos monogâmicos e de poliamor, de amor livre. Amamos as pessoas, nos focamos nela, e essa questão de tempo é o que realmente aproxima tudo. As lembranças, as memórias são o que importam e, o tempo que leva pra criá-las, para se tornarem relevantes a nossa vida, vai da perspectiva de cada um. Memória, logo experiência, logo amadurecimento pessoal. Independente de qual relacionamento, estamos crescendo e melhorando como pessoas. Refinando-nos.”

O diretor José Agripno produziu um documentário sobre o tema, com bastante depoimentos.

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04jun 14

Do colégio para a universidade: o que levar para a sala de aula

Chegar à universidade representa uma nova fase na nossa vida pessoal: ampliamos o nosso círculo de amigos e começamos a fazer parte de um universo com que muitas de nós sonhamos durante toda a vida. Pela importância desta mudança de fase, muitas garotas ficam apreensivas quando saem do ensino médio e vão para a faculdade.

Algumas vezes a ansiedade é tanta que simples questões como a escolha do material escolar tomam dimensões maiores do que deveriam. Para ajudar as “calouras” a atravessarem com mais tranquilidade essa fase de transição, listei aqui algumas dicas que me foram bastante úteis nesse período. Espero que ajude vocês!

Estudando

  •  Anotações

Como na universidade os professores recomendam diversos livros e resumem parte do conteúdo em apostilas, um caderno de 200 páginas costuma ser o suficiente para dois semestres de anotações. Um estojo com canetas esferográficas pretas e azuis, lápis e borracha bastam para tomar notas e fazer rascunhos.

agendas

  • Agenda

Ter uma agenda (e mantê-la atualizada!) ajuda a lembrar das datas de provas e entrega de trabalhos. Outra ideia é utilizar agendas virtuais, que enviam alertas dos próximos compromissos por e-mail.

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  • Ferramentas Online

Falando em tecnologia, não se esqueça de utilizá-la ao seu favor. Procure saber se na sua universidade existem sites de armazenamento dos materiais que os professores usam em sala de aula. Muitas instituições utilizam o Moodle. Para ter acesso a materiais complementares e se conectar com outros universitários, há algumas ferramentas desenvolvidas especialmente para estudantes, como a rede social universitária Passei Direto.

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  • Notas adesivas

Outro item bastante útil durante a vida acadêmica são as notas adesivas, que podem ser coladas no caderno, apostilas e livros para lembrar de pequenos detalhes. Acredite: até o fim da graduação os papéis coloridos estarão colados por todo lado!

mochilas

  • Mochila

Uma mochila de tamanho médio é ideal para carregar o material escolar, principalmente para quem utiliza transporte público ou vai à aula após o trabalho. Com estampas de vários tipos, algumas são tão estilosas que podem ser usadas até em passeios nos fins de semana.

Lembre-se: o mais importante é escolher métodos que facilitem sua vida na hora dos estudos, para aproveitar sem culpa cada momento deste período que provavelmente será um dos mais importantes da sua vida.

Colaboração: Isabel Lyra

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13mar 14

Como saber se ELA está a fim?

Azul é a cor mais quente

Foi dia Internacional da Mulher, nós que conquistamos vários direitos, dentre eles o de amar pessoas do mesmo sexo.  Mas todo auto descobrimento chega carregado de dúvidas, seja daquelas que são homossexuais, bissexuais ou apenas curiosas e uma delas é “Como saber se ela está a fim de mim?”.

Como eu não tenho a resposta resolvi consultar algumas amigas que mais do que simplesmente curtirem o mesmo sexo, curtem o ser humano independente da sua forma. Por mais que seja difícil aplicar uma regra geral para descobrir o que de fato as mulheres querem (se para os homens já é difícil nos entender, imagine pra nós mesmas), existem sinais que tornam médio fácil essa percepção.

Segundo Gabriela Torrezani, bissexual assumidíssima, mais pro lado lésbica do que pro lado hétero segundo ela.  “Às vezes uma garota heterossexual pode parecer estar dando mole pra você mas ela não está, porque, enfim, ela não tem o interesse. Muitas vezes tentamos algo com alguém de orientação sexual oposta e vamos levar um fora – o importante é saber ouvir o não e nunca ser agressivo para jamais magoar a pessoa, isso vale também pros homens que chegam nas mulheres e não sabem lidar com rejeição!”.

Ainda segundo ela, existem alguns indícios que podem significar que a pessoa está afim, isso claro, varia de uma situação para outra. “A garota aceitar ir pra pista dançar com você também é uma dica de que está afim. A minha namorada sempre diz que ela sabia desde o começo que eu estava muito interessada nela porque, quando conversávamos, eu não conseguia parar de olhar pros lábios dela, Juro que não fazia de propósito e claro que isso é uma ação pessoal, mas pode ser mais uma pista”, afirma.

Outra situação bastante comum de acontecer é se interessar por uma garota que se considera hétero, mas que dá indícios de estar interessada, nesse caso as possibilidades são imensas. Ela pode realmente estar afim de você, pode estar só sendo legal (o que é muito fácil de confundir), ou pode estar atrás de uma nova experiência.

Com a Gabi aconteceu assim:

“Uma vez eu fiquei afim de uma amiga de anos. Sempre fomos próximas, ela sabia que eu era bi e eu sabia que ela era hétero. Estávamos há alguns meses sem nos ver, e quando nos encontramos tudo foi muito legal e voltamos a conversar bastante pela internet. Nessas conversas, falávamos das coisas que tínhamos em comum, ela me contava dos casos dela com garotos e eu contava dos meus com garotas. De uma hora pra outra ela começou a parecer muito interessada nesses meus casos com garotas, e perguntar detalhes que ela nunca havia perguntado antes. Já achei isso meio estranho. Ela soltava umas indiretas leves, que me confundiam muito. Eu não sabia se ela estava mesmo afim ou se só estava sendo minha amiga íntima, como sempre. Me mandava mensagem de texto o dia todo, me ligava pra conversarmos toda noite. Um dia saímos, dormi na casa dela e não rolou nada – fizemos nosso rolê de amigas, como sempre. Mas eu comecei a achar que os toques estavam um pouco mais frequentes – o que também é ambíguo, já que eu sempre fui muito próxima das amigas, sempre nos abraçamos e etc. No dia seguinte saímos de novo, bebemos, e aí ela me abordou e ficamos. Foi muito legal. Ficamos juntas por uns meses numa relação de namoradas-melhores-amigas. Depois não deu certo, e ela hoje se considera bissexual. Mas ela poderia continuar sendo hétero, porque uma experiência não determina orientação sexual.”

A Thais namora a Na, que antes de ficar com ela sempre se considerou heterossexual e nunca teve interesse em mulher. Com elas a relação começou com amizade e foi evoluindo de um jeito que mal esperavam. Pra Thais as coisas nunca foram  simples, identificar se a menina estava afim ou não, nunca foi a tarefa mais fácil do mundo, isso porque ela não sabia diferenciar. Sempre que se envolvia com alguém eram amigas e segundo ela, nunca precisou chegar em uma mulher.

“Com a Na por exemplo foi basicamente isso, tínhamos uma amiga em comum, nos vimos em uma festa, mas nem prestamos atenção uma na outra, e no dia seguinte a Na me add no face. Conversamos aproximadamente 1 mês, inicialmente pelo Facebook, trocamos celular, mas nada demais, conversas do dia-a-dia. Quando trocamos o número de celular, as mensagens ficaram mais íntimas, rolava um “bom dia”, começou a rolar um “boa noite”, e ate que um dia eu cheguei pra ela e disse que tinha alguma coisa estranha, porque a gente se falava sempre, e eu comecei a sentir falta quando a gente não se falava, e ela concordou comigo. Marcamos de sair, mas foi uma coisa muito estranha, eu sou absolutamente tímida, e a Na é de um jeito mais simpática. Ficamos horas olhando o lago do ibirapuera sem conversar, quando eu falava, era pra contar das minhas aventuras pelo mundo, e a Na só sabia dizer que eu era louca. Fomos ao cinema, e ela pegou na minha mão, só então rolou um beijo, mas em nenhum momento foi algo como “eu estou afim de você”, foi a intimidade que meses de conversa fizeram aquilo acontecer, aquele momento.”

Assim como os homens, também tem mulheres que só querem saber de pegação. Dizer que as mulheres só se envolvem por causa do sentimento é bobagem. Mas uma coisa que não muda é o fato da mulher gostar de ser conquistada.  Pra Thais da pra perceber a diferença de uma simples amizade e do real interesse. “Uma conversa de amigas existe uma intimidade mais leal. Quando rola um flerte, não existe a cumplicidade, existe a conquista”. Uma dica é prestar atenção se ela fala que já foi cantada por mulher, isso pode ser um teste só pra ver sua reação.

Não estamos respondendo os comentários desse post por que são muito. Pedimos desculpas!

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