Posts publicados na categoria Comportamento

29maio 20

CASO ANITTA X LÉO DIAS: ATÉ QUANDO VÃO JULGAR O COMPORTAMENTO FEMININO

ANITTA VS LÉO DIAS TRETAS E BABADOS
imagem: reprodução canal Exitoina Brasil

Vocês devem ter ficado sabendo sobre o babado envolvendo Anitta e Léo Dias. Se você está chegando agora e não faz ideia do que tá acontecendo, basta clicar aqui, e ficar por dentro de tudo. Basicamente, o jornalista Léo Dias tem feito uma série de vídeos acusando Anitta de várias coisas – que podem ou não ter fundamento, mas o que vamos discutir aqui são as colocações machistas a respeito da vida sexual da cantora. 

Em diversos momentos Léo Dias afirma que a cantora usou o sexo como forma de subir na carreira e fez comentários inadequados sobre as suas preferências sexuas.

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31jan 20

MORAR FORA DO PAÍS? MUDAR OS PLANOS É POSSÍVEL

morar fora do país mudar de país viajar
Imagem retirada do blog Soul Nomade

Foi no aeroporto de Londres enquanto esperava pelo embarque rumo à Indonésia que a ex-diretora de marketing. Monah Legat, 34 anos, respondeu minhas perguntas, enviadas previamente por e-mail. Ela chamou minha atenção no LinkedIn por desistir de uma carreira estável, um mês depois de ganhar o President’s Award, da American Express, prêmio que pouquíssimos funcionários da empresa concorrem e ganham, para tirar um ano sabático que lhe permitiu autoconhecimento e a descoberta de que daquele momento em diante não veria mais a vida da mesma forma. 

Ter uma experiência fora do país sempre fez parte dos seus planos e, com isso em mente, no primeiro ano da faculdade logo que conseguiu um estágio, definiu o valor precisaria guardar para conseguir realizar o intercâmbio. Durante quatro anos economizou parte do seu salário, chegou a vender o vale refeição e o vale transporte, se privou de alguns luxos com o objetivo de aperfeiçoar o idioma inglês, seu principal objetivo, e fazer uma especialização na área de graduação.

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16jan 20

DESABAFO DE UMA MÃE DIVORCIADA

mães divorciadas

Existe uma solidão pouco citada nos lugares: da mãe divorciada. Cujo os relacionamentos não terminaram de forma amigável, que muitas vezes buscam recolocação no mercado de trabalho devido aos anos em que escolheu se dedicar ao lar e aos filhos.

Essas mães que muitas vezes são julgadas constantemente por suas escolhas, sua forma de educar e de viver as próprias vidas. Esse é o desabafo de uma amiga e uma mãe que prefere manter seu nome no anonimato.

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19jun 19

O QUE VOCÊ TEM DEIXADO MORRER EM VOCÊ PARA AGRADAR OS OUTROS?

agradando os outros

Estava pensando em como muitas amigas tem dificuldade em dizer não para os outros, sejam eles familiares, compromissos sociais, amigos. Há uns dois anos tenho me reservado o direito de ser honesta quanto as minhas vontades e nesse processo acabei percebendo o que era de fato me preservar e o que eram desculpas para não estar presente na vida daqueles com quem me importo.

Me dei conta de algo fundamental: não preciso da autorização dos outros para ser quem quero ser. Faço minhas escolhas sem me importar muito com os achismos dos outros, e aprender que o poder a essa liberdade sempre esteve comigo é empoderador. Percebi que o autoconhecimento vem da necessidade de não se perder, nos relacionamentos, nas amizades, em si mesma. Continue lendo

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03abr 19

MÃE DE PRIMEIRA VIAGEM: A MONTANHA RUSSA QUE É A MATERNIDADE

 

Não, não sou mãe e não tenho planos à longo prazo de ter filhos, embora a maternidade compulsória e a sociedade me digam o contrário. Mas acompanho a saga de muitas mulheres que pensavam como eu e ressignificaram suas vidas após se tornarem mães.

Você sabe que sua vida está prestes a mudar para sempre quando está esperando seu primeiro filho, mas é quase impossível saber exatamente como as coisas serão diferentes. Isso provavelmente porque, tanto quanto a maternidade é sobre fazer mudanças logísticas (olá, nova rotina de sono!), também é sobre fazer mudanças emocionais específicas para você e seu bebê. Continue lendo

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13mar 19

DANÇA DO VENTRE E A AUTOESTIMA FEMININA

Controle dos movimentos do corpo, quadril para um lado, quadril para o outro. A dança do ventre exige concentração e equilíbrio e rende uma experiência de autoestima e bem estar. A dança do ventre sempre me despertou curiosidade, até mesmo por explorar a sensualidade da mulher através de gestos e movimentos do quadril, braços e pernas. Mas até então, nunca tinha tido a oportunidade de fazer uma aula… Mais precisamente, até quinta-feira passada, quando entrei em um estúdio de dança pela primeira vez e pude aprender os passos da base da dança.

Diante de um espelho imenso, música árabe e um lenço de quadril com diversas miçangas e pedrarias coloridas, fui sendo instruída a realizar diversos passos em sequência, que exigiam muita habilidade da minha parte – já que sou bem desengonçada – e que no final me encheu de orgulho, resultando em uma vivência muito divertida. Continue lendo

11mar 19

RACISMO: CONHEÇA OS DANOS EMOCIONAIS E COMO TRATAR

Nas últimas semanas fomos impactados por diferentes notícias interligadas por um único tema: Racismo. Houve a morte de um jovem negro por um segurança de supermercado, no Rio de Janeiro; Um empresário foi agredido e expulso de um banco por um segurança, em Salvador; Outro supermercado foi acusado de associar uma mulher negra a vassoura, no Paraná; A MC Carol fez um desabafo sobre sua infância e vivência e a cantora Raquel Virginia presenciou um caso de racismo em um shopping de São Paulo e relatou nas redes sociais.

Todas essas situações foram amplamente divulgadas, causaram debates e indignação nas redes sociais e, algumas delas, até geraram protestos. No entanto, o que é pouco discutido é o resultado emocional do racismo estrutural e cotidiano que os negros sofrem diariamente, que pode desencadear danos emocionais, baixa autoestima e até mesmo depressão. Para falar deste assunto, conversamos com a Nancy Del Ramos, psicanalista adepta da terapia corporal bioenergética, e que também atua com a psicologia preta com foco em descolonizar o inconsciente e promover a autoestima e consciência corporal da população negra. Acompanhe:     Continue lendo

12fev 19

PRECISAMOS FALAR SOBRE VAZAMENTO DE NUDES NA INTERNET

Após vazarem um nude da Luisa Sonza, vi que é um assunto que precisamos abordar, porque ainda existem pessoas que vão acusá-la de fazer isso para se promover, mesmo sabendo o efeito devastador que isso pode ter na vida de uma mulher.  No caso de Luiza, não era “revenge porn” (pornografia de vingança), de um ex-namorado (até onde se sabe), mas isso não diminui o fato de que invadir a privacidade de alguém e expor dessa forma é crime.

O que precisamos entender é que muitas vezes, o vazamento de um nude está no contexto de uma violência maior. Às vezes, o agressor não apenas publica a imagem como também ameaça e persegue de outras formas. Ele pode estar enviando centenas de mensagens de texto, aparecendo no trabalho, ameaçando amigos e familiares. Claro que, cada caso é um caso, mas a pornografia por vingança é apenas mais uma forma de manipular e coagir a vítima. Continue lendo

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16jan 19

CUIDANDO DA SAÚDE MENTAL: A IMPORTÂNCIA DE DIZER NÃO

Vivemos em um constante esforço para sermos a melhor funcionária, mãe ou amiga que podemos ser, muitas pessoas levam um estilo de vida cheio de atividades e compromissos. Mas a pressão do malabarismo coloca uma carga muitas das vezes imensurável sobre nossa saúde mental.

Sem espaço para respirar, nos tornamos ansiosos, estressados, e deprimidos, com isso também acabamos sobrecarregando as pessoas ao redor, com uma carga emocional negativa. E se pudéssemos criar um espaço para o nosso bem estar emocional? Pode ser possível com duas letras pequenas: NÃO. No ano passado eu pratiquei bastante essa palavrinha, e não por não querer ver meus amigos que me chamavam pra sair, nem nada, era por aprender a respeitar meu tempo e espaço. Continue lendo

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14jan 19

QUANDO A AUTOESTIMA PRECISA SER TURBINADA

Aos 28 anos de idade, meus seios são naturais, o tamanho de sutiã 48 sempre me causou incômodo, sempre odiei ter seios grandes, é horrível achar sutiã, se exercitar e não ficar vulgar em um decote despretensioso, já que quase tudo fica decotado. Talvez por sempre receber tantos elogios, de amigas e de caras com quem saí, a experiência de tê-los tenha se tornado mais suportável.

Mas e para aquelas que nasceram desprovidas de peitões? Como lidar com a pressão masculina e da moda sobre os corpos? Mais mulheres têm mais dinheiro e influência, oportunidade e reconhecimento do que jamais tiveram antes; mas, em termos de como elas realmente se sentem sobre si mesmas, pode, na realidade, ser pior do que antes. “Estamos no meio de uma violenta reação contra o feminismo, que usa imagens da beleza feudal como uma arma política contra o avanço das mulheres”, escreve Naomi Wolf em O Mito da Beleza. “A ideologia da beleza é a última remanescente das velhas ideologias femininas que ainda tem o poder de controlar aquelas mulheres que o feminismo da segunda onda tornaria relativamente incontroláveis.

Não importa quantas revistas “feministas” possam publicar, o fascismo corporal é reforçado pelos anúncios, pelas histórias de moda e pelas páginas de beleza. Isso me lembra muito o filme “De repente 30”, quando a Jenna enche o sutiã de papel higiênico para ficar igual as meninas da escola que já tinham se desenvolvido. Continue lendo

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