13jun 13

#Smartrevista: Japinha do CPM22

Bem meninas, ele não é apenas baterista de uma das bandas mais amadas do cenário de hardcore. Ele é autor do livro “Qual é a dele?” Que reúne alguns textos que o rockstar escreveu para sua coluna em uma publicação para adolescentes. Eu claro, também fiquei curiosa pra saber um pouco mais desse divo então preparei uma entrevista super bacana pra vocês.

Viviane Lima: Você lançou um livro chamado “Qual é a dele?”. O que te inspirou a escrever esse livro?

Ricardo di Roberto: Posso dizer que fui estimulado a escrevê-lo. Porque a convite da editora da revista Atrevida para adolescentes do público feminino, tive uma coluna por seis anos, onde falava sobre variados temas de comportamento. Com isso, foi só juntar os textos, acrescentar alguns, compilá-los e lançar o livro. A inspiração veio da minha própria vivência.

Viviane Lima: Qual foi a maior lição que você tirou do seu relacionamento anterior?

Ricardo di Roberto: Que nem sempre o que parece ser sensacional à primeira vista necessariamente é algo saudável para o seu dia-a-dia.

Viviane Lima: Você faria um livro falando sobre como lidar com as mulheres?

Ricardo di Roberto: Não tinha pensado nisso. De repente seria uma idéia boa.

Viviane Lima: Você se considera um homem ciumento?

Ricardo di Roberto: Sim. Mas com o tempo aprendi a controlar meus ciúmes. Foi uma espécie de auto-terapia. Quando era mais novo, os ciúmes me atrapalhavam em um grau muito alto. Cheguei a estragar bons relacionamentos com isso. Hoje em dia prefiro conversar e resolver com calma, com carinho.

Viviane Lima: Já ouvi por aí você dizer que as mulheres devem sim ter iniciativa. Mas e quando a iniciativa vem de uma fã, como você lida com isso?

Ricardo di Roberto: Uma fã é uma pessoa normal ao meu ver. De carne e osso, com sentimentos e tudo mais. Talvez o que possa atrapalhar em uma fã, seja um pouco o fato de ela ver o ídolo dela como algo de outro mundo, o que também não é. Essa suposta “mágica” fica apenas no palco, nas telas ou revistas. No dia-a-dia é tudo igual. Mas se a iniciativa da fã for coerente, sem deslumbre, isso acaba sendo algo dentro de uma normalidade.

Viviane Lima: Como você considera seu relacionamento com a mulherada antes e depois da fama? O que mudou?

Ricardo di Roberto: Ficou mais difícil manter um relacionamento mais longo. Não só pelo assédio, como todos pensam, mas pela inconstância de horários, viagens, distâncias percorridas e tempo fora que passamos. Mas tive meus namoros.

Viviane Lima: Três coisas que a mulherada não deve fazer quando está com você?

Ricardo di Roberto: Pensar somente nas coisas dela; dar prioridade para as baladas ou para as amigas; dar espaço para qualquer outro homem na minha frente ou nas costas.

Viviane Lima: Você está com 39 anos, com carinha de 26. Idade pra você é um problema? Como você lida com seu amadurecimento?

Ricardo di Roberto: Não é um problema, de jeito algum. Só pra quem tem preconceito com isso. Na minha opinião, problema é a cabeça de cada um, se pensar para trás, sem vontade de viver, de aproveitar, de saber curtir. O amadurecimento só me trouxe e me traz coisas boas, ainda mais porque me cuido, cuido da minha mente e do meu corpo. Minha vida fica melhor a cada ano que passa. Espero mantê-la assim, até o final.

Viviane Lima: E com a idade da mulherada você se importa?

Ricardo di Roberto: Também não. Todas as idades têm seu charme, seu valor.

Viviane Lima: Como está seu coração atualmente?

Ricardo di Roberto: Com muito amor, como sempre.

Viviane Lima: O seu relacionamento com a música é muito intenso, você pretende se aposentar?

Ricardo di Roberto: Acho difícil querer me aposentar. A não ser que encontre alguma outra paixão, tão intensa e bacana. Mas parar de tocar, nem que seja um violãozinho, uma bateria, um piano, acho quase impossível, nem que seja para brincar em casa.

Viviane Lima: Se você não fosse músico, o que você acha que seria?

Ricardo di Roberto: Não tenho certeza. Mas provavelmente seria algo que tivesse contato com pessoas, que envolvesse comunicação, criatividade, entusiasmo. Gosto muito de esportes, de viagens e das relações humanas. Talvez algo relacionado com estas coisas.

Viviane Lima: Três coisas que são muito importantes pra você?

Ricardo di Roberto: Amor, família e saúde.

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